domingo, 12 de outubro de 2008

Dissertação do nada

Sinto-me assim e desejo saber porquê!

Será pela vontade de querer controlar ou pelo simples facto de ser curioso e gostar mesmo de saber? Na realidade penso que não será isso porque passo dias que não penso nem me preocupa de onde vimos nem para onde vamos...acredito que vamos para debaixo do chão ou no meu caso para o mar! Não sou apologista da vida depois disto, mas o que se passa é que fico apreensivo quando vejo que se assim fôr estamos aqui a cumprir calendário...é estranho! Não será então melhor pormos as nossas diferenças de lado e curtir o tempo que aqui estamos, é a nossa vida, temos de aproveitar e não passar o tempo,sim é uma questão de tempo, a intrigar, esmiuçar e tentar compreender o incompreensível e vez de fazermos os outros felizes e sermos nós?
Será que só eu sinto assim?
Então e se a verdade, se é que existe tal coisa, fôr na direcção oposta? Não será caso de assumir que então este episódio, não passa de uma fase de maturação, dentro de um casúlo, que todos temos de passar e que os que cá ficam, ficam por serem diferentes...por não estarem preparados para sofrer ou porque já cá passaram e se sentem enganados, querem a sua vida toda e não aos pedaços, com altos e baixos.
Sofrer?
Sim, porque se realmente esta fase é a mais física, carnal, de toques e cheiros, infinitos toques e sempre os mesmos cheiros, então quando o corpo cair e ficar a parte espiritual nem quero imaginar...sentir todo o tempo,instante, momento...sentir, porque quando se sente, o tempo não existe.
Não sei...

1 comentário:

boneca disse...

estás a pensar demais. mas todos sofremos desse mal, uns mais do que outros, uns em momentos mais frequentes do que outros. o que importa não é compreender, porque o mundo vai estar sempre cheio de perguntas sem resposta. o que realmente interessa é usar tudo para nos conhecermos melhor, vivendo cada dia com esse nosso novo eu, o da descoberta, o do inesperado que é a vida quando estamos distraídos. um beijo